
As oficinas realizadas pelo programa de extensão Sujeitos de suas histórias retomaram as atividades com os adolescentes no mês de setembro. Dessa vez, em parceria com o jornal A Sirene, para uma edição colaborativa especial do mês de outubro, as oficinas passarão a ser realizadas em duas escolas. Nos dias 04 e 09 de setembro, o programa de extensão promoveu nas escolas de Paracatu de Baixo e de Bento Rodrigues, respectivamente, os primeiros encontros da colaboração que foi realizada durante todo o mês.
As bolsistas dos projetos Identidades, memórias, afetos e cotidiano em Mariana e Memórias do Trauma realizaram, juntamente com os jornalistas d’A Sirene, uma reunião de pauta com as crianças e adolescentes das duas escolas. Para isso, em um primeiro momento foi apresentado como funciona uma reunião de pauta, reunindo vários conceitos que já foram trabalhados durante as oficinas ao decorrer do ano. Depois disso, algumas temáticas foram surgindo e os alunos e alunas puderam idealizar diversas possíveis pautas para o jornal.
Na Escola Municipal Paracatu de Baixo algumas das pautas que surgiram estavam relacionadas com brincadeiras, relação dos adolescentes com a cidade, os pés de manga e de goiaba que sentem falta, festas e presentes, histórias de terror, entre algumas outras. Já na Escola Municipal Bento Rodrigues, surgiram pautas sobre as brincadeiras que as crianças costumavam fazer, os pés de frutas que subiam para comer e as calçadas, principal ponto de encontro depois da escola, onde as crianças se sentavam e conversavam até tarde da noite. Também foi trabalhada uma pauta sobre profissões, onde as alunas presentes apontaram as profissões que gostariam de realizar quando crescerem.
Diferentemente das reuniões de pauta comuns, as realizadas com as crianças e adolescentes foram realizadas com muita conversa e contação de histórias sobre momentos com amigos, com a família ou sozinhos, para que a partir desses relatos, as pautas pudessem ser pensadas como temas importantes, mas também como histórias que os meninos e meninas gostariam de contar.
Por Victória Oliveira